2022, SEUS FANTASMAS E SEUS HERÓIS

|O ANO MARCADO PELO FANTASMA DA TAXA DE JUROS NO MUNDO|

SAMUEL FRATTA DIRETOR AS|CAPITAL

POR SAMUEL FRATTA / 21 DE JANEIRO DE 2023

O PREÇO DO TEMPO

2022 foi um ano fabuloso e desafiador para nós. Diante dos desafios melhoramos nossa equipe e nossa estrutura, aumentamos nosso portfólio internacional de investimentos e agregamos novos parceiros de negócios. Foi mais um ano de muito trabalho e grandes resultados.

No âmbito internacional, vivemos depois de muitos anos um cenário de alta de juros, o que levou a  economia a algumas micro recessões na cadeia de consumo. Recessões agravadas pelos conflitos entre Russia e Ucrânia e pelos efeitos do covid e pós covid. 

Nesse contexto a fragilidade de muitas empresas e modelos de negócios que viviam o céu de brigadeiro das épocas de alta, começou a ficar exposta e a apresentar revezes nos resultados. O que para nós investidores cautelosos e que priorizam a proteção de patrimônio acima de tudo, proporcionou grandes oportunidades e também bons resultados. 

No âmbito nacional o Brasil que se mostrava no caminho da busca da retomada do crescimento, passou por uma eleição ruidosa e turbulenta. Eleição essa que acabou mexendo na pedra angular da nossa tese no país, a confiança. Diante do novo cenário e das decisões pouco estruturadas que vemos na chancela econômica, decidimos por zerar o capital investido no país e nesse momento não consideramos mais o Brasil uma opção segura para investimentos. Em contra partida iniciamos bons investimentos no México, na Índia e na Dinamarca. Assim como aumentamos nossa participação e relacionamento com a Arabia Saudita em Petróleo. 

UMA BREVE PANORÂMICA

O impacto dos juros ultrabaixos

Nos últimos anos temos visto na economia mundial taxas de juros abaixo do nível médio praticável. 

Após a crise financeira global de 2008, os banqueiros centrais reduziram as taxas de juros de curto prazo a zero, e ainda mais baixas na Europa e no Japão. As taxas de longo prazo também caíram. O colapso das taxas de desconto justificou a grande inflação dos preços dos ativos. As avaliações de empresas cujos fluxos de caixa estão em um futuro distante foram as mais beneficiadas. O dinheiro fácil elevou os preços dos imóveis em muitas cidades ao redor do mundo.

Os juros fornecem um incentivo para poupar. Por outro lado, o período prolongado de taxas baixas reduziu a poupança das famílias em todo o mundo desenvolvido.

Juros e alocação de capital

Os juros também influenciam muito a alocação de capital.

Se a taxa mínima de retorno exigida for muito alta, os investimentos que valem a pena serão negligenciados. Mas se for muito baixo, o capital escasso será desperdiçado. 

Custos de empréstimos muito baixos podem ajudar a manter vivas empresas cronicamente não lucrativas. As chamadas empresas zumbis foram observadas pela primeira vez no Japão no final dos anos 1990, na época em que o banco central do país reduziu sua taxa básica de juros a zero.

Quando os banqueiros centrais dos Estados Unidos e da Europa seguiram o exemplo depois de 2008, o fenômeno tornou-se mais generalizado. A pesquisa da OCDE sugere que essas empresas zumbis são parcialmente responsáveis pelo fraco crescimento da produtividade na última década.

Na última década, o financiamento barato alimentou uma grande concentração da indústria. Empresas com posições dominantes no mercado tendem a investir menos, contribuindo para a desaceleração da produtividade.

O custo de alavancagem

Os juros às vezes são chamados de “custo de alavancagem”. Onde no período as empresas se valem de crédito de baixo custo para gastar trilhões de dólares. No curto prazo, essa engenharia financeira impulsionou o lucro por ação das empresas e ajudou a elevar os preços das ações. Mas deixou o setor corporativo mais vulnerável ao aumento das taxas de juros.

Os governos de todo o mundo também se aproveitaram do dinheiro fácil. A dívida das economias desenvolvidas cresceu de 78% do PIB em 2009 para 115% no início deste ano (2022), de acordo com o Bank for International.

Os mercados emergentes, por sua vez, ficaram muito mais endividados desde a crise financeira, tornando-se hoje, lugares a serem evitados ou sitiados com muita cautela pelos investidores que prezam pela segurança do capital. 

Referências


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Dr. COBRE, UMA EVIDÊNCIA DE ECONOMIA SAUDÁVEL??

|O MATERIAL MAIS ANTIGO DO MUNDO TEM UM PAPEL IMPORTANTE NA ECONOMIA|

Diretor na gestora AS|Capital

POR SAMUEL FRATTA / 16 DE SETEMBRO DE 2021

Estudos dizem que provavelmente o cobre foi o primeiro metal usado pelos humanos. A história de seu uso por humanos remonta a 10.000 anos a.C. Marcado com o símbolo Cu, é um metal com uma cor característica e um forte brilho metálico. Hoje em dia é usado em várias indústrias que ajudam a mover o mundo na direção do desenvolvimento.

Características do cobre

O cobre nativo puro raramente é encontrado na natureza e é responsável por cerca de 1% de todos os seus compostos. Normalmente, o cobre é obtido a partir de minerais de minério. É um dos três metais mais úteis no mundo, depois do ferro e do alumínio.

O metal é caracterizado por alta condutividade elétrica, térmica e também por alta plasticidade. Pode ser endurecido adicionando uma mistura de estanho para formar o bronze. É 100% reciclável sem perda de qualidade, assim como o alumínio.

O uso de cobre

O cobre e o ferro desempenharam um grande papel no avanço tecnológico da humanidade. Hoje, o cobre é usado na produção de cabos elétricos, telhas, encanamentos e máquinas industriais. O cobre é usado em circuitos integrados, dissipadores de calor e trocadores de calor. Condutores de raios também são feitos de cobre.

Outras Aplicações:

  • Produção de fios condutores de eletricidade;
  • Confecção de moedas;
  • Confecção de obras de arte;
  • Confecção de joias;
  • Confecção de peças de automóveis, carros e aviões;
  • Produção de geradores, transformadores e outros equipamentos para sistemas elétricos;
  • Produção de proteínas e enzimas no organismo humano.
ComércioAplicação
ArquiteturaCoberturas impermeáveis, dutos, cabos elétricos, calhas
TransporteMotores elétricos de automóveis, elementos estruturais de navios
EletrônicaCircuitos integrados, eletroímãs, tubos de imagem, magnetrons
Produtos utilitáriosCobertura de áreas úteis, acessórios de cozinha, maçanetas
IndústriaDestiladores, equipamentos de gravação de vidro

Mineração de cobre no mundo

A maior mineração de Cobre do mundo hoje está concentrada no Chile, Peru e China. Grandes quantidades desse metal também são extraídas nos Estados Unidos, Congo e Austrália.

A tabela a seguir apresenta o volume de extração de cobre no mundo em 2019/2020.

PaísProdução em milhares de toneladas
Chile5,600
Peru2,400
China1,600
EUA1,300
Kongo1,300
Austrália960
Zâmbia790
Meksyk770
Rosja750
Kazachstan700

Depósitos de cobre no mundo

Os maiores depósitos de cobre do mundo estão no Chile, Austrália e Peru. A Polônia está em 5º lugar em termos de tamanho de depósitos de cobre no mundo. Os depósitos de cobre da Polônia estão localizados nos Sudetes. Na Polônia, o cobre é extraído apenas em minas subterrâneas. A mina Rudna, localizada em Polkowice, é a maior mina de cobre da Europa.

Na última década, 43 milhões de toneladas de cobre foram extraídas, mas nunca processadas. Isso porque o metal está preso em pilhas gigantes de rocha estéril ao lado de dezenas de minas do Chile à Austrália.

O gráfico a seguir mostra os países com os maiores depósitos de cobre do mundo.

PaísDepósitos estimados em milhões de toneladas
Chile209
Austrália93
Peru68
Meksyk38
Polska36
EUA35
Rosja30
China30
Indonésia25
Kongo20
10 países com os maiores depósitos de cobre no mundo

Consumo mundial de cobre

Estima-se que 2018 milhões de toneladas de cobre foram consumidas em todo o mundo. A China é o maior consumidor de cobre – é responsável por 51% do consumo mundial dessa matéria-prima. Os demais países asiáticos respondem por 19% da demanda global de cobre. A Europa consome 17% do suprimento global de cobre, ambas as Américas 12%. A África e a Oceania respondem por 1% do consumo mundial.

RegiãoConsumo de cobre em 2019
China51%
Ásia fora da China19%
Europa17%
América do Norte e América do Sul12%
África e oceania1%

Dr. Cobre – indicador do estado da economia mundial

O cobre é amplamente utilizado em muitas indústrias. Por esse motivo, os preços do cobre são considerados um bom indicador antecedente do estado da economia mundial. Dr. Cobre é uma gíria para esse fenômeno. Acredita-se que quando os preços do cobre estão altos e subindo, isso é uma evidência de uma economia saudável. Quando os preços do cobre estão caindo, pode ser um sinal de baixa demanda por cobre na economia global e uma indicação de que uma crise ou colapso econômico está se aproximando.

Pesquisa encomendada em 2014 pelo banco holandês ABN AMRO mostrou uma forte correlação entre os preços do cobre e outros indicadores da economia global. De acordo com a análise estatística realizada, os altos preços do cobre estão relacionados aos volumes do comércio mundial, ao crescimento do PIB na China, Estados Unidos e Europa e aos preços do petróleo e do ouro.

O Bank of America prevê déficit no mercado de cobre. Os mercados de commodities já estão perto do corte e há o risco de uma retração, impulsionada por uma recuperação nos preços, que pode aumentar. Os preços podem chegar a 20 mil dólares por tonelada já em 2025.

O que influencia o preço do cobre?

O cobre é um metal com uma ampla gama de aplicações em diversos ramos da economia. A economia em desenvolvimento, os inúmeros pedidos e o alto consumo e construção estão elevando o preço do cobre. Por sua vez, o colapso da economia favorece quedas no preço dessa commodity. No início de 2020, o cobre na London Metal Exchange (LME) era de US$ 6340 por tonelada. Três meses depois, em março de 2020, o preço era de apenas US$ 4731. Estava relacionado com a pandemia e o congelamento da economia global em muitos países do mundo. Atualmente, em setembro de 2020, o preço do cobre está em torno de US$ 6600, o que indica uma demanda bastante elevada por essa matéria-prima e as boas condições da economia global.

Países em desenvolvimento

O cobre é usado principalmente na construção como cabos elétricos e elementos da rede de abastecimento de água. Portanto, os países em desenvolvimento, especialmente China e Índia, são os grandes responsáveis ​​pela demanda por cobre e pelo aumento dos preços do cobre. Uma estagnação e desaceleração econômica nos países em desenvolvimento, especialmente na Ásia, teriam um impacto negativo sobre os preços do cobre.

Estagnação na oferta

Dois países da América do Sul, Chile e Peru, respondem por uma grande proporção do fornecimento mundial de cobre. Ao mesmo tempo, são países sujeitos a turbulências políticas, como nacionalização da indústria ou greves de mineiros. Fenômenos climáticos como terremotos ou outros desastres naturais também afetam a capacidade das minas de extrair cobre e, portanto, proporciona um aumento nos preços dessa matéria-prima.

Tarifas alfandegárias

Em 2018, os Estados Unidos introduziram uma tarifa de 25% sobre as importações de aço e uma tarifa de 10% sobre as importações de alumínio. Atualmente, não há tarifa sobre as importações de cobre, mas a imposição de tal tarifa pelos Estados Unidos ou outros países pode afetar os preços do cobre.

O cobre como Ativo

O principal produto de exportação é o cobre refinado eletroliticamente, vendido na forma de cátodos e lingotes, em que o teor de Cu varia de 99,3 a 99,9%.

O cobre foi, é e será um dos metais mais importantes comercializados internacionalmente. A tendência global é confirmada pelas exportações Polonesas de matérias-primas metálicas, nas quais em 2014 a maior parte foi a de matérias-primas e produtos da metalurgia do cobre (15,36%).

Referências


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Análise rápida da taxa de desemprego OCDE no início do 2º semestre de 2021!

|OCDE – Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico|

Diretor na gestora AS|Capital

POR SAMUEL FRATTA / 10 DE SETEMBRO DE 2021

A taxa de desemprego da área da OCDE caiu de 6,4% em junho para 6,2% em julho de 2021, 0,9 ponto percentual acima da taxa pré-pandêmica observada em fevereiro de 2021. Alguns cuidados são necessários na interpretação dessa queda em comparação com o pico de abril de 2020, uma vez que reflete em grande parte o retorno de trabalhadores dispensados ​​nos Estados Unidos e Canadá, onde são registrados como desempregados. O número de trabalhadores desempregados em toda a área da OCDE caiu 1,6 milhões em julho de 2021, chegando a 41,1 milhões.

Na área do euro, a taxa de desemprego recuou para 7,6% em julho de 2021, ante 7,8% em junho, a terceira queda mensal consecutiva. Declínios foram observados em quase todos os países da área do euro, sendo o maior na Espanha, onde caiu 0,7 ponto percentual, chegando em 14,3%.

Fora da Europa, diminuições de 0,3 ponto percentual ou mais, foram registradas em julho de 2021 na Austrália (para 4,6%), Canadá (para 7,5%), Colômbia (para 13,7%), Coréia (para 3,3%) e Estados Unidos (para 5,4%). A taxa de desemprego mostrou pouca mudança em Israel (em 5,0%), Japão (em 2,8%) e México (em 4,2%). Mais dados recentes mostram que a taxa de desemprego diminuiu ainda mais em agosto de 2021 nos Estados Unidos, para 5,2%, embora a proporção da força de trabalho de pessoas desempregadas em dispensa temporária tenha permanecido amplamente estável.

Visite: https://data.oecd.org/chart/6stu

Na área da OCDE como um todo, a taxa de desemprego diminuiu mais rapidamente em julho:

  • As mulheres jovens (de 15 a 24 anos) , partindo de 12,9% para 12,5%. Já entre os homens jovens saiu de 13,0% para 12,8%.
  • As mulheres (de 25 anos ou mais) sairam de 5,8% para 5,6%. Já entre os homens a taxa caiu de 5,4%, para 5,2%.

O desemprego entre as mulheres jovens apresentou o maior aumento entre fevereiro de 2020 e o pico de abril de 2020.

Tabela 1: Taxas de desemprego da OCDE, ajustadas sazonalmente: Porcentagem da força de trabalho

Notas:
(1) Dados provisórios para a Áustria e Itália a partir de 2004, para a Alemanha a partir de abril de 2021, para a Grécia em abril e maio de 2021 e para Portugal em julho de 2021.
(2) Bélgica, República Tcheca, Dinamarca, Alemanha, Grécia, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Polônia, República Eslovaca, Eslovênia e Suécia: de janeiro de 2021, os dados estão em conformidade com o novo Regulamento-Quadro das Estatísticas Sociais Europeias Integradas (IESS).
(3) México: os números mensais de abril, maio e junho de 2020 baseiam-se na pesquisa por telefone INEGI. Esses dados não são estritamente comparáveis ​​com os resultados para meses anteriores. Os dados de julho de 2020 são baseados na pesquisa New ENOE, combinando entrevistas por telefone com presenciais.
(4) Estados Unidos: Taxa de desemprego em agosto de 2021 foi de 5,2%

Tabela 2: Taxas de Desemprego por Sexo, ajustadas sazonalmente: Porcentagem da força de trabalho de cada grupo

Notas:
(1) Dados provisórios para a Áustria e Itália a partir de 2004, para a Alemanha a partir de abril de 2021, para a Grécia em abril e maio de 2021 e para Portugal em julho de 2021.
(2) Bélgica, República Tcheca, Dinamarca, Alemanha, Grécia, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Polônia, República Eslovaca, Eslovênia e Suécia: de janeiro de 2021, os dados estão em conformidade com o novo Regulamento-Quadro das Estatísticas Sociais Europeias Integradas (IESS).
(3) México: os números mensais de abril, maio e junho de 2020 baseiam-se na pesquisa por telefone INEGI. Esses dados não são estritamente comparáveis ​​com os resultados para meses anteriores. Os dados de julho de 2020 são baseados na pesquisa New ENOE, combinando entrevistas por telefone com presenciais.

Tabela 3: Taxas de desemprego por idade, com ajuste sazonal: Porcentagem da força de trabalho de cada grupo

Notas:
(1) Dados provisórios para a Áustria e Itália a partir de 2004, para a Alemanha a partir de abril de 2021, para a Grécia em abril e maio de 2021 e para Portugal em julho de 2021.
(2) Bélgica e Eslovênia: para o desemprego jovem, são apresentados dados trimestrais.
(3) Bélgica, República Tcheca, Dinamarca, Alemanha, Grécia, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Polônia, República Eslovaca, Eslovênia e Suécia: a partir de janeiro de 2021, os dados estão em conformidade com o novo Regulamento-Quadro das Estatísticas Sociais Europeias Integradas (IESS).
(4) Israel: os dados mostrados nesta tabela não são corrigidos de sazonalidade.
(5) México: os números mensais de abril, maio e junho de 2020 baseiam-se na pesquisa por telefone INEGI.. Esses dados não são estritamente comparáveis ​​com os resultados dos meses anteriores. Os dados de julho de 2020 são baseados na pesquisa New ENOE, combinando entrevistas por telefone com presenciais.

Tabela 4: Níveis de desemprego, ajustados sazonalmente: Milhares de pessoas

Notas:
(1) Dados provisórios para a Áustria e Itália a partir de 2004, para a Alemanha a partir de abril de 2021, para a Grécia em abril e maio de 2021 e para Portugal em julho de 2021.
(2) Bélgica, República Tcheca, Dinamarca, Alemanha, Grécia, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Polônia, República Eslovaca, Eslovênia e Suécia: a partir de janeiro de 2021, os dados estão em conformidade com o novo Regulamento-Quadro das Estatísticas Sociais Europeias Integradas (IESS).
(3) México: os números mensais de abril, maio e junho de 2020 baseiam-se na pesquisa por telefone INEGI. Esses dados não são estritamente comparáveis ​​com os resultados para os primeiros meses. Os dados de julho de 2020 são baseados na pesquisa New ENOE, combinando entrevistas por telefone com presenciais.

Nota: Estatísticas de emprego e desemprego durante a crise COVID-19

A ampla comparabilidade dos dados de desemprego entre os países da OCDE é alcançada por meio do adesão das estatísticas nacionais às Diretrizes Internacionais da Conferência Internacional de Estatísticos do Trabalho (ICLS) – as chamadas diretrizes da OIT. No entanto, podem existir divergências dessas diretrizes em vários países, dependendo da circunstâncias (por exemplo, ambiente estatístico, regulamentos e práticas nacionais).

O impacto sem precedentes da Covid-19 está ampliando as divergências e os efeitos a comparabilidade das estatísticas de desemprego entre os países. Isso diz respeito, em particular, ao tratamento de pessoas em dispensa temporária ou funcionários dispensados por seus empregadores. Estas são pessoas que não trabalharam durante a semana de referência da pesquisa devido a razões econômicas e condições de negócios (ou seja, falta de trabalho, escassez de demanda por bens e serviços, encerramento de negócios ou mudanças de negócios). De acordo com as diretrizes da OIT, pessoas “empregadas” incluem aqueles que, em seu trabalho atual, (“Não estavam no trabalho”) por um curto período, mas mantiveram um vínculo de trabalho durante sua ausência. O vinculo ao emprego é determinado com base no recebimento contínuo de remuneração, e/ou a duração total da ausência.

Por outro lado, as pessoas em dispensa temporária são classificadas como empregadas (não no trabalho) na Europa, como recomendado pelas Diretrizes da OIT (Eurostat, 2016). Na prática, o apego formal ao trabalho é testado com base em (i) uma garantia de retorno ao trabalho dentro de um período de três meses ou (ii) o recebimento de metade ou mais de seu salário ou vencimento de seu empregador. Um pouco mais estrito do que a orientação da OIT, as ausências durante a crise de COVID-19, cuja duração é desconhecida, são tratadas como ausências mais longas do que três meses. Aqueles que não atendem a esses dois critérios são classificados como desempregados.

Referências


BLS (2020), Frequently asked questions: The impact of the coronavirus (COVID-19) pandemic on The Employment Situation
for March 2020, U.S. Bureau of Labor Statistics, March 2020, Washington DC.

https://www.bls.gov/cps/employment-situation-covid19-faq-march-2020.pdf


Eurostat (2016), EU Labour Force Survey Explanatory notes, Eurostat, March 2016, Luxembourg.
https://ec.europa.eu/eurostat/documents/1978984/6037342/EU-LFS-explanatory-notes-from-2016-onwards.pdf


ILO (2013), Resolution concerning statistics of work, employment and labour underutilization, 19th International Conference of
Labour Statisticians (ICLS), Geneva.

https://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/—dgreports/—stat/documents/normativeinstrument/wcms_230304.pdf

ILO (2020), COVID-19: Guidance for labour statistics data collection, International Labor Organisation (ILO), Geneva.
https://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/—dgreports/—stat/documents/publication/wcms_741145.pdf


C. Sorrentino (2000), International unemployment rates: how comparable are they?, Monthly Labor Review, June 2000, Bureau
of Labor Statistics (BLS), Washington DC. https://www.bls.gov/opub/mlr/2000/06/art1full.pdf

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Tax-to-GDP Ratio(PIB) Comparando os sistemas fiscais de todo mundo

|IMPOSTOS / PIB|

Diretor na gestora AS|Capital

POR SAMUEL FRATTA / 30 DE AGOSTO DE 2021

O Briefing

  • A proporção de impostos em relação ao PIB mede a receita tributária de um país, em relação ao tamanho de sua economia (medida por seu Produto Interno Bruto, ou PIB)
  • Uma proporção mais alta de impostos em relação ao PIB significa que mais dinheiro está indo para os cofres do governo e, em teoria, serviços públicos como educação e infraestrutura
  • Dos 35 países da OCDE, a Dinamarca tem a maior taxa de imposto sobre o PIB, 46,3%, enquanto o México ocupa a última posição com 16,5%

Tax-to-GDP Ratio(PIB): Comparando os sistemas fiscais em todo mundo

Os impostos são uma importante fonte de receita para a maioria dos países. Na verdade, os impostos fornecem cerca de 50% ou mais dos fundos do governo em quase todos os países do mundo.

Como o sistema tributário de cada país se compara? Esta pergunta é difícil de responder. Uma vez que as populações e economias dos países diferem muito, medir a receita tributária total não é a melhor maneira de comparar os sistemas tributários internacionais.

Em vez disso, usar uma proporção de impostos em relação ao PIB é uma das maneiras mais úteis de comparar os sistemas fiscais em todo o mundo.

Qual é a relação imposto / PIB?

A proporção de impostos em relação ao PIB compara a receita tributária de um país com o tamanho de sua economia, que, neste caso, é medida por seu PIB.

Quanto maior a proporção, maior a proporção de dinheiro que vai para os cofres do governo. Se administrado de forma eficaz, pode apoiar a saúde e a prosperidade de uma economia a longo prazo. De acordo com pesquisa conduzida pelo Fundo Monetário Internacional, os países deveriam ter uma proporção de impostos sobre o PIB de pelo menos 12% para ter um crescimento econômico acelerado.

Todos os países que fazem parte da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) atingem esse limite, com uma taxa média de impostos sobre o PIB de 33,8%.

O conjunto de dados usado para este gráfico olha para 35 dos 37 países da OCDE, uma vez que dados recentes para Austrália e Japão não estavam disponíveis.

Classificação: As taxas de imposto sobre o PIB dos países da OCDE

Com 46,3%, a Dinamarca tem a proporção mais alta da lista. O país utiliza sua receita tributária relativamente alta, especialmente quando se trata de subsidiar a educação pós-secundária – na Dinamarca, a universidade é gratuita para todos os cidadãos da UE.

Na extremidade menos tributada do espectro, os EUA ocupam o 30º lugar entre 35, com uma proporção de 24,5% – notavelmente inferior à média da OCDE de 33,8% . Também vale a pena mencionar que os EUA têm uma das maiores medidas de PIB per capita de todos os países da OCDE.

De onde vem a receita tributária da América? A maior parte de sua receita é proveniente do imposto de renda de pessoa física. Na verdade, 41% da receita tributária total do país vem dos impostos sobre a renda pessoal, bem como dos lucros e ganhos individuais – por contexto, a média da OCDE é de 24%.

Com o recente anúncio do presidente Biden de aumentar os impostos corporativos e os ganhos de investimento pessoal, a proporção da América pode ser muito diferente no futuro próximo.

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Como está a liberdade econômica pelo mundo?

|Índice de liberdade econômica no mundo|

Diretor na gestora AS|Capital

POR SAMUEL FRATTA / 26 DE AGOSTO DE 2021

O índice mede as jurisdições umas contra as outras em termos de parâmetros como liberdade comercial, carga tributária, eficácia judicial dentre outras.

Fonte: heritage.org (2021)

Esses são os 4 tópicos com as doze categorias de liberdade econômica que são avaliadas:

ESTADO DE DIREITO

  • Direitos de propriedade
  • Eficácia judicial
  • Integridade do governo

TAMANHO DO GOVERNO

  • Carga tributária
  • Gastos públicos
  • Saúde fiscal

EFICIÊNCIA REGULATÓRIA

  • Liberdade de negócios
  • Liberdade de trabalho
  • Liberdade monetária

MERCADOS ABERTOS

  • Liberdade comercial
  • Liberdade de investimento
  • Liberdade financeira

Todos os critérios têm o mesmo peso no cálculo final do índice, que considera uma escala de 0 a 100.
Com base nesse resultado os países são divididos em cinco categorias: 


(> 80 pontos)…………………………… Livres
(de 70 a 79,9 pontos)………………. Majoritariamente Livres
(de 60 a 69,9 pontos)………………. Moderadamente Livres
(de 50 a 59,9 pontos)………………. Majoritariamente Não Livres
(< 49,9 pontos)………………………… Reprimidos

A disparidade entre os melhores e os piores países é de quase 10 vezes, o que significa que, em média, alguém em um país economicamente livre ganha quase 10 vezes mais dinheiro do que alguém em um país economicamente não livre.

Os 10 países com maior liberdade econômica são:


🇸🇬Cingapura (89,7)
🇳🇿Nova Zelândia (83,9)
🇦🇺Austrália (82,4)
🇨🇭Suíça (81,9)
🇮🇪Irlanda (81,4)
🇹🇼Taiwan (78,6)
🇬🇧Reino Unido (78,4)
🇪🇪Estônia (78,2)
🇨🇦Canadá (77,9)
🇩🇰Dinamarca (77,8)

Os 10 países com menor liberdade econômica são:


🇰🇵Coreia do Norte (5,2)
🇻🇪Venezuela (24,7)
🇨🇺Cuba (28,1)
🇸🇩Sudão (39,1)
🇿🇼Zimbábue (39,5)
🇪🇷Eritreia (42,3)
🇧🇴Bolívia (42,7)
🏳️‍🌈Kiribati (44,4)
🇹🇱Timor-Leste (44,7)
🇸🇷Suriname (46,4)

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Meu conhecimento a sua disposição 24 horas por dia!!

|O terreno não é novo, não existe uma inovação revolucionária, existe uma grande melhoria, um grande esforço e muito trabalho a ser feito para solidificar os resultados e conquistar uma posição absoluta.|

Diretor na gestora AS|Capital

POR SAMUEL FRATTA / 25 DE AGOSTO DE 2021

Por que esse post?

A razão é simples. Percebemos que grande parte dos nossos potencias parceiros investidores durante as reuniões prévias do fechamento da parceria, traziam dúvidas similares sobre o formato da nossa gestora.

Com este post busco responder a essas “dúvidas preliminares” com o máximo de transparência e objetividade possível.

A nossa causa

Preservação do Patrimônio 

A AS acredita que a manutenção do capital construído ao longo do tempo e sua segurança tem maior importância que qualquer ganho que leve o capital ao risco. 

Educação Financeira

A AS acredita que a educação financeira é um direito fundamental e que educação de qualidade deve ser oferecida a todos. 

Acessibilidade

A AS acredita que a tecnologia quando usada com segurança e prudência, aproxima o ser humano da evolução, e deve gerar oportunidades ao alcance de todos.

Liberdade Financeira

A AS acredita que a liberdade financeira é o meio que permite ao ser humano ser realmente livre, e deve estar ao alcance de todos.

Responsabilidade

A AS educa seus colaboradores e associados a progredir no caminho da conservação da integridade e da ética. Sempre e em qualquer circunstância. 

Solução

O problema de iniciar no mercado financeiro sozinho e sem experiência

  • Exposição ao risco.
  • Investimento de capital excessivo em um único tipo de investimento.
  • Alta demanda de tempo para entendimento profundo e real dos ativos do mercado.
  • Alta demanda de tempo para acompanhar a economia.
  • Alta rotatividade de negociação de ativos (geralmente ruins), incentivada pelo conflito de interesses do ganho de comissões das plataformas assessoradas.
  • Exposição a cobrança de  taxas abusivas de administração e performance.

Nossa Solução

Uma gestão de capital inteligente, fundamentada e diversificada. Norteada primeiramente pela integridade de ativos, e movimentos que visam maximizar as rentabilidades dos investidores. 

Toda nossa expertise e tempo de mercado trabalhando a seu favor.

Nossos relatórios

Mercado que temos expertise e que trabalhamos

Debêntures
Posições remuneradas e % acionário em setores perenes e rentáveis.
Mercado de Ações 
Posições de longo prazo em papéis perenes através de análise fundamentalista.
Commodities
Posição e arbitragem em ativos primários como Ouro /Urânio /Prata /Milho /Café..
Câmbio
Compra e venda de índices e moedas no mercado internacional. Dólar/Euro/Libra/Real 

Por que pagamos DIVIDENDOS?

A razão é simples. Porque acreditamos que a sua parcela do lucro deve ir para o seu bolso.Todos devem ter a oportunidade de viver totalmente ou parcialmente de seus rendimentos. Seja usando em prol da sua família, do seu bem estar diário ou até mesmo para novas aplicações que aumentem sua renda familiar.

Viva de renda!!

Nosso Lucro é LIVRE de tributação
Os recebimentos trimestrais são isentos de Imposto de Renda (IR)

Gera renda extra e diversificada!!

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Dicas de Livros sobre investimentos

|Um país se faz com homens e livros.|

Monteiro Lobato

Diretor na gestora AS|Capital

Por samuel fratta / 25 de AGOSTO de 2021

Livros sobre investimentos são uma fonte de conhecimento bastante procurada, seja por investidores iniciantes, seja por investidores experientes. Afinal existe um ótimo motivo para isso: Escritos por especialistas em seus setores, eles são uma excelente opção para quem quer aprender.

Trouxe recomendações de livros sobre investimentos e mercado financeiro. Para deixar tudo mais conveniente para você, também separei os livros em categorias, de acordo com o nível de conhecimento.  

Livros nível intermediário


Se você já conhece os principais conceitos do mercado financeiro, provavelmente procura livros de investimentos mais práticos e objetivos. Assim, para quem já tem um pouco de experiência, talvez esses títulos chamem mais a atenção: 

Os Axiomas de Zurique, Max Gunther

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Esse é um livro recomendado para quem já investe, mas quer aprimorar os conhecimentos. Na obra, o autor fala sobre como os banqueiros e homens mais ricos da Suíça gerenciam os riscos em suas carteiras. Aborda uma metodologia que instiga a mente a quebrar o modo natural de pensar em investimentos. Indicado também para um momemto especificio de vida, pois algumas estratégias citadas exigem um altíssimo conhecimento para que sejam executadas com maestria.

O livro é interessante, pois trata do risco em diversos tipos de investimentos, além de como ganhar dinheiro com essa filosofia. Porém é necessário uma ponderação sobre os princípios citados, já que alguns axiomas vão contra a crença de outros autores renomados, dos quais compartilho da mesma filosofia.

Um desses axiomas, diz respeito de modo crítico a investir no longo prazo. Nesse ponto, acabo por discordar, não devemos evitar investimentos com horizonte de longo prazo. Devemos, na verdade analisar as possibilidades de lucro com o passar dos anos para validar se esses são significativos em detrimento do tempo.

No geral, tem muitos axiomas valiosos nesse livro e é uma boa pedida para quem está buscando mais conhecimento a área.

Investimentos: Segredos de Soros e Warren Buffet, Mark Tier

Essa é uma obra prática e objetiva, onde o autor sintetiza 23 hábitos que esses dois grandes investidores têm em comum. Vale lembrar que se tratam de suas linhas de atuação bastante distintas, mas com uma forma de pensar semelhante. 

Warren Buffett e George Soros começaram do nada e acumularam fortunas bilionárias exclusivamente por meio de investimentos. No entanto, as carreiras desses homens são como água e vinho. Buffett compra ações e empresas a preços baixos e prefere mantê-las para sempre. Soros é famoso por suas apostas extremamente rápidas e de alta alavancagem no mercado financeiro. Sendo assim, o que esses dois investidores podem ter em comum?

Na verdade, Buffett e Soros são adeptos exatamente dos mesmos hábitos e estratégias mentais. Essas mesmas atitudes também guiam outros grandes investidores e homens de negócios. Logo percebe-se que o sucesso ou o fracasso é o simples resultado desses hábitos e das estratégias mentais que os investidores adotam em seus investimentos.

Interpretação das Demonstrações Financeiras, Benjamin Graham

Se você procura conhecimentos mais técnicos e específicos, esse livro é uma ótima opção. Aqui, você aprende sobre a contabilidade e balanço das empresas. Essa é uma análise essencial se você pretende investir em ações.

Este livro é uma edição atualizada do texto clássico de Benjamin Graham, originalmente publicado em 1937. Trata-se de um guia atemporal e essencial para todas as pessoas interessadas em investimentos e que buscam compreender e interpretar melhor as demonstrações financeiras. Graham é o mais importante pensador de investimentos do século XX e este livro atualizado encontra-se mais valioso do que nunca para o mercado de ações.

Necessário entendimento de funções contábeis e alguns termos precisam ser adaptados para o momento atual, já que o livro foi publicado em 1937.

Filosofias de Investimento, Aswath Damodaran

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Essa é uma das principais referências sobre análise fundamentalista e do mercado financeiro da atualidade. Além de abordar essa importante estratégia de análise, o autor também fala sobre outras linhas de investimentos.

A obra vai além das simples explicações de estratégias de investimentos tradicionais e apresenta ao leitor alternativas para discutir filosofias subjacentes individuais, que dão suporte as técnicas a serem desenvolvidas. Repleto de insights valiosos, fórmulas úteis e gráficos abrangentes, este livro provê as ferramentas necessárias para a escolha de uma filosofia de investimento que seja a mais correta para você.

Neste livro, o autor Damodaran explora muitas filosofias de investimento já comprovadas pelo tempo e que vêm sendo utilizadas por investidores ao longo dos anos, desde investimento em valor e em crescimento a investimento em análise técnica e timing de mercado. Ele oferece uma revisão de filosofias e estratégias que funcionaram para muitos dos mais bem-sucedidos investidores e que resistiram ao teste do tempo.

Assim, se você ainda não encontrou a estratégia certa para você, essa é uma ótima leitura.

Conhecimentos avançados

Se você já é um investidor, provavelmente está procurando livros mais específicos sobre ações e estratégias para ter uma noção mais aprofundada. Veja alguns livros que podem ajudar você a entender sobre a tomada de decisões.

Ações Comuns Lucros Extraordinários, Philip Fisher

Também considerada leitura essencial, nessa obra você conhece os pontos mais importantes ao escolher ativos no mercado de ações. O livro traz técnicas de análises, ideais para investimentos na bolsa voltados ao longo e médio prazo. 

Philip Fisher é reconhecido e admirado como um dos mais influentes investidores de todos os tempos. Sua filosofia de investimentos, apresentada há mais de sessenta anos, continua sendo aplicada e estudada por profissionais ainda hoje, e foi uma das grandes fontes de inspiração de Warren Buffett. Este livro reúne, em um único volume, os três principais textos de Fisher: Ações comuns, lucros extraordinários (publicado em 1958), Investidores conservadores dormem tranquilos (1975) e Desenvolvendo uma filosofia de investimentos (1980).

Além de manter toda a sabedoria da edição original, a obra conta ainda com um novo prefácio do filho do autor, o também investidor Kenneth Fisher, trazendo novas perspectivas sobre o trabalho do pai.

The Intelligent Asset Allocator, William Berstein

Se você já investe há bastante tempo, esse livro é uma boa pedida. Afinal, uma das melhores coisas sobre o mercado financeiro é que sempre existe algo novo para aprender. 

William Bernstein é um dos heróis financeiros mais improváveis da atualidade. Neurologista, ele usou seu conhecimento e pesquisa autodidata sobre investimentos para construir um site popular de investimentos. Agora, no título: The Intelligent Asset Allocator, ele mostra aos investidores como construir uma carteira diversificada. Um sopro de ar fresco para investidores cansados de termos de investimento excessivamente técnicos, este livro ajudará a aprender as características do risco e as recompensas de vários tipos de investimentos.

Os temas abordados são a diversificação da carteira, análises de balanços das empresas e ponderação de riscos. 

Security Analysis, Benjamin Graham

Nessa importantíssima obra do mercado financeiro, o autor explica os princípios envolvidos na precificação de ações, na análise técnica e na diversificação de ativos. Isso é, trata-se de uma ótima maneira de entender melhor como o valor de uma companhia pode ser determinado. 

Stocks for the Long Run, Jeremy Siegel

Se você busca entender sobre investimentos em ações com rentabilidade e mais segurança, esse é um ótimo livro.

Nessa obra, o autor fala sobre como obter alta lucratividade no mercado de renda variável. As estratégias descritas, como o título sugere, são voltadas para investimentos de longo prazo.

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Dinheiro Inteligente!!

|O talento é uma coisa interessante. Eu o tenho para negócios e para ganhar dinheiro|

Diretor na gestora AS|Capital

POR SAMUEL FRATTA / 25 DE AGOSTO DE 2021

Busco criar valor ao longo do tempo em todos os pontos da minha vida e da vida das pessoas que estão ao meu redor. Acredito que este é o jeito mais saudável de se viver e o que trás os maiores resultados.

E quem sou eu afinal? Por que gastar seu tempo lendo o que eu escrevo?

Sou apaixonado pelo desafio de ajudar pessoas a aumentarem seu fluxo de riqueza, através de gestão de recursos financeiros e gestão de negócios que incentivem as práticas saudáveis que levam o ser humano a se distanciar de resultados rasos e de uma vida medíocre. Acredito que devemos a todo custo lutar para alcançar a liberdade absoluta.

Atuo a mais de 10 anos na área de investimentos, com mais de 12.000 horas de atuação prática em negociação consultiva de alto nível. Tenho larga experiência com empresas próprias, empresas nacionais e multinacionais na área de negócios, empresas essas que me geraram um conhecimento experienciado nas áreas de negociação, visão sistêmica e gestão de recursos.

Sou apaixonado por livros, parei de contar depois dos 600 lidos, leio por amor e porque me ajudam a sanar a curiosidade obstinada por conhecimento.

Se algum dia se deparar com essa cena na minha casa, saiba que não é exagero, é apenas paixão.

Um fragmento da visão

Não sei a direção exata que o mercado irá tomar nos próximos meses, nem o destino dos juros, da inflação e do preço do dólar e desconfio daqueles que sabem. Tentar prever o futuro não é algo muito coerente quando se trata de números e de investimentos, a incerteza é parte importante da vida e do processo evolutivo do ser humano e também do seu patrimônio.

Trabalho com a filosofia de que não é a quantidade de trabalho que torna o homem bem sucedido e sim quanta inteligência está adicionada a essas horas de trabalho. Com essas premissas torno indispensável em qualquer área, análises rigorosas e um entendimento profundo sobre todos os pontos fundamentais do universo envolvido.

Foco no longo prazo significa não se apavorar diante das incertezas

Me tornei bem sucedido porque aprendi a me aliar as melhores pessoas, participar dos melhores negócios e ter um foco incansável para empregar meus talentos para alcançar meus objetivos.

Como investidor trabalho com um universo de 30 negócios que permeiam as mais diferentes geografias globais, mas que ficam dentro do círculo de competências e expertise de toda a equipe, para um acompanhamento de qualidade e profundidade.

O lema é ter um portfólio enxuto o suficiente ao ponto de permitir um profundo acompanhamento e entendimento, mas que seja grande o suficiente para ter diversificação setorial e geográfica.

Resiliência

Na AS Capital, temos um direcionamento focado em investir em negócios sólidos, detentores de reservas, larga expertise de mercado e possuidores de uma vantagem competitiva de longo prazo. Seguimos esse principio, pois – assim como novas contruções constumam ter problemas – novos negócios costumam também apresentar maior chance de apresentarem problemas e até rupturas nos fundamentos.

Porque se você tem certeza que sua propriedade é valiosa, tenha paciência. Sempre haverá um comprador disposto a oferecer um bom preço para ela.

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